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O Banco Santander é uma empresa
espanhola e multinacional. Está sendo comprada por George Soros. Mas isso é
apenas um detalhe que vai explicar o que aconteceu em Porto Alegre (RS), numa
‘exposição’ intitulada QUEERMUSEU – CARTOGRAFIAS DA DIFERENÇA NA ARTE
BRASILEIRA. Essa indigitada mostra é da curadoria de Gaudêncio Fidelis, que
reunia 270 ‘trabalhos’ de 85 sedicentes ‘artistas’ que abordavam a temática
LGBT, questões de gênero e diversidade sexual. As obras - que percorrem o
período histórico de meados do século XX até os dias de hoje - são assinadas
por grandes nomes como Adriana Varejão, Cândido Portinari, Fernando Baril,
Hudinilson Jr., Lygia Clark, Leonilson e Yuri Firmesa. Ora, essa malfadada
‘exposição’ foi viabilizada pela captação de 800 mil reais por meio da Lei
Rouanet. Após essa informação, fica fácil entender o que na verdade está por
trás das intenções dessa tal ‘exposição’, que apenas queria manifestar a
‘liberdade de expressão’ através da arte. Pois bem, quando já havia quase um
mês decorrida da ‘exposição’, e quando essa tomou lugar na Mídia e, portanto,
ao conhecimento do povo em geral, descobriu-se que se tratava de uma verdadeira
ofensa aos sentimentos religiosos da grande maioria cristã do povo brasileiro.
Na verdade, a grande maioria católica, já que os símbolos e objetos ali usados
para a tal ‘arte’ eram propriedades de culto da Igreja Católica, não se
intimidou e reagiu à altura.
O que se viu, então, foi como que o
romper de um dique, cujo conteúdo já transbordava há muito tempo e que não pôde
mais conter as águas impetuosas. As reações contra a funesta ‘exposição’ foram
letais. Houve uma avalanche de críticas nas redes sociais e entre os
correntistas do Banco Santander, que, indignados pela tamanha falta de respeito
aos católicos, se viu em apuros, sendo alvo de ferozes críticas e,
conseqüentemente, perda de clientes em suas agências. O resultado disso foi que
o Santander teve que suspender e cessar essa tal ‘exposição’. Vozes ocas se
levantaram contra o encerramento abrupto da ‘exposição’, alegando que se
tratava de censura. Mas quem são os emissores dessas vozes ocas? São os
partidários socialistas e ‘artistas’ aparelhados pelo dinheiro público via Lei
Rouanet. Esses se levantaram criticando que não se estavam respeitando a
‘liberdade de expressão’ expressa na arte que ali se encontrava.
Banco Santander |
Reverberaram palavras de ordem
alegando um retrocesso ao movimento ‘democrático’ e ‘progressista’ que se
alavancou no Brasil, e por aí vai. Diante desses vômitos verborrágicos dos
‘artistas’ descolados, deixa-se transparecer mais uma cabeça da Hidra que,
aparentemente, parecia estar morta. Os comunistas, ou socialistas como queiram,
não estão intimidados nem acuados. Trabalham em surdina, e como que
estrategicamente, fazem pipocar aqui e ali, pelo território nacional, eventos e
‘exposições’ cujo único e definitivo objetivo é agredir a Santa Igreja
Católica. Mas na verdade, ao analisarmos com um olhar atento e preciso,
enxergamos que, na realidade, querem é ofender Nosso Senhor Jesus Cristo e
ofender a Igreja. E ofender a Igreja é ofender Jesus! Zombar, vilipendiar os
símbolos de culto e de sentimento religioso católico é só uma estratégia que
atinge o cerne do alvo a ser mirado e atingido. Notou-se a ausência de
contestação ou de reprovação por parte de Autoridades Eclesiásticas da Santa
Igreja, de Pastores sucessores dos Apóstolos e que deveriam estar atentos e
vigilantes diante do ataque feroz e surpreendente do lobo sedento de sangue e
movido pelo ódio homicida.
Quadros de zoofilia e pedofilia |
O povo católico, como que movido pela
força interior que surge de sua própria essência cristã, que vem da graça
batismal do dom sobrenatural, não se intimidou e logo reagiu. As ovelhas se
adiantaram aos Pastores, que até o momento, não deram às caras no meio da grei
afugentada e assediada pelos lobos rapaces que invadiram o redil em busca de
devorá-la. A total e rasteira falta de respeito aos símbolos católicos mais uma
vez é objeto de escárnio e zombaria de grupos que, como já sabemos e conhecemos
muito bem, são ousados e conscientes da impunidade. São criminosos que não
hesitam em infringir a Constituição Federal e a Legislação Penal em todas as
suas tipificações de ilícitos. Contra a Constituição Federal temos a violação
ao inciso VI do artigo 5, que fala sobre a inviolabilidade da liberdade de
consciência religiosa e de crença, garantindo que é assegurado o livre
exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos
locais de culto e suas liturgias .
Mas não bastou apenas a Constituição
falar sobre a liberdade de consciência religiosa e de crença, pois ainda
continuamos com os atos de preconceito, porém o Código Penal, destinou um
artigo que fala sobre os crimes contra o sentimento religioso, comportando
assim, sanções penais para os mesmos, no que diz: Art. 208, do Código Penal:
“Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função
religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou pratica de culto religioso;
vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso É flagrante a
infração e a intenção de agredir, mesmo que de forma escaramuçada e maquiada,
sob o pretexto de ‘arte’ ou de ‘liberdade de expressão.”
Volta e meia os mesmos grupos de
raízes marxistas e revolucionários atentam ofender e desprezar valores da
cultura cristã como forma de destruição desses mesmos valores perante as novas
gerações, buscando inocular um sentimento de ódio, desprezo e repulsa, o que
fere e afronta a grande maioria católica do Brasil. Sobressai também, como se
não bastasse somente o crime contra elementos de culto e sentimentos religiosos
do povo católico, também a apologia ao crime de pedofilia (artigo 287 do CP), e
isso é inadmissível! Sim, eles defendem a pedofilia.
Clientes encerram contas |
Fazendo uma análise jurídica desse
comportamento criminoso e nefasto, é claro e cristalino que a legislação pátria
define, e que se encontra no Código Penal, na parte Especial destinada aos
Crimes contra os Costumes, no Título VI, Capítulo II (dos crimes sexuais contra
vulnerável), o estupro contra vulnerável, vejamos o Art.217-A:
“Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de
14(catorze) anos: Pena – reclusão de 8(oito) a 15(quinze) anos §1º: Incorre na
mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por
enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a
prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não poder oferecer
resistência. § 2º(VETADO) §3º Se da conduta resulta lesão corporal de natureza
grave: Pena – reclusão, de 10(dez) a 20(anos). §4º Se da conduta resulta morte:
Pena – reclusão, de 12(doze) a 30(trinta) anos.”
Bancos depredados por clientes indignados |
A Lei 12.015 de 07 de agosto de 2009
revogou o art. 224 do Código Penal, acabando com a presunção absoluta do crime
de estupro praticado contra menores de 14 anos, previsto no art. 217-A do mesmo
diploma Repressor, dando a nomenclatura de vulnerabilidade, que pode ser
absoluta ou relativa. O conceito de abuso sexual está inserido no de pedofilia.
O abuso sexual ou violência sexual na infância e adolescência ocorre quando
essas vítimas são usadas para satisfazer um adulto ou adolescente mais velho,
incluindo desde a prática de carícias, manipulação da genitália, mama ou ânus,
exploração sexual, voyeurismo, pornografia, exibicionismo, até o ato sexual,
com ou sem penetração. Em qualquer caso, a lei brasileira considera vulneráveis
pessoas despidas de proteção, passíveis de sofrer lesão, no campo sexual, os
menores de 14 anos, os enfermos e deficientes mentais, quando não tiverem o
necessário discernimento para a prática do ato, bem como aqueles que, por
qualquer causa, não possam oferecer resistência à prática sexual.
A recente reforma do Código Penal
eliminou a antiga denominação acerca da presunção de violência prevista no artigo
224 do referido código, proibindo a relação sexual mantida com as vítimas acima
elencadas. Não quero aqui entrar em detalhes e filigranas da Lei, mas é
necessário um exame atento e minucioso das infrações nas quais incorreram os
apresentadores da dita ‘exposição’, bem como a responsabilidade objetiva do
Banco Santander. E para tanto se faz também acrescentar a questão torpe e
doentia da zoofilia, que estava sendo também objeto de apologia e incentivo na
sua prática. E isso é cotejado na Lei nº 9605/98, em seu artigo 32, onde temos:
Art. 32:
“Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais
silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos: Pena - detenção,
de três meses a um ano, e multa. § 1º Incorre nas mesmas penas quem realiza
experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou
científicos, quando existirem recursos alternativos. § 2º A pena é aumentada de
um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.”
Críticas na Midia em geral |
Os atos de abuso aos quais se refere
o caput do artigo 32 é ter ‘relações’ sexuais com animais, o que contraria a
natureza e vai além do respeito aos animais enquanto tais. Ao apresentar tais
coisas execráveis na tal maldita ‘exposição’, o Banco Santander assume para si
a responsabilidade de ser o esbirro da promoção de coisas bizarras e medonhas,
que ecoam no mais profundo dos nossos sentimentos de nojo e desprezo. Diante de
tudo o que acabamos de analisar acima, são esses os elementos contra os quais
nós, povo católico, nos insurgimos e denunciamos como abomináveis e blasfemos.
Sim, blasfema é essa ‘exposição’ que nada mais faz que promova o escárnio, a
zombaria e o desprezo à religião Católica, aos seus cultos, símbolos e
sentimentos. Tudo não passa de uma grande blasfêmia e provocação que exige uma
exemplar reação que dê um basta a esse tipo de coisa, que, de forma cínica e
irônica se intitula como ‘arte’ ou ‘liberdade de expressão’. Ora, liberdade de
que? Expressão de que? Liberdade não é um valor absoluto. Também tem seus
limites. Se assim for, a sociedade torna-se um eterno círculo vicioso de
provocações entre grupos antagônicos e adversos, que a pretexto de se expressar
livremente, agridem-se e se matam. Isso não pode mais prosperar!
Nosso Senhor Crucificado |
Os valores da cultura cristã são
perenes e devem ser, a todo custo, respeitados. Ninguém tem o direito de
agredir ou vilipendiar nossos valores cristãos! Esses que assim fazem apenas e
simplesmente ofendem a Deus. Se não acreditam, que ao menos se calem e
respeitam os outros que crêem. Se rejeitam a Deus e a Sua mensagem de salvação,
que assumam a sua escolha maldita e se recolham nas sombras de suas trevas
infernais. Nós da Liga Cristã Mundial não nos calaremos e reagiremos à altura.
Nosso grito de denúncia e de imprecação a Deus se faz presente nas palavras do
salmista, no Salmo 73, 10-13.22-23:
“Até quando, Senhor Deus, vai blasfemar o inimigo? Porventura ultrajará
eternamente o vosso nome? Por que motivo retirais a vossa mão que nos ajuda?
Por que retendes escondido vosso braço poderoso? No entanto, fostes vós o nosso
Rei desde o princípio, e só vós realizais a salvação por toda a terra.”
“Levantai-vos, Senhor Deus, e defendei a vossa causa! Recordai-vos do insensato
que blasfema o dia todo! Escutai o vozerio dos que gritam contra vós, e o
clamor sempre crescente dos rebeldes contra vós!”
NCom certeza, Deus não deixará impunes
aqueles que zombam d’Ele. Da nossa parte, como católicos que somos, pedimos a
Deus que eles, enquanto é tempo, se convertam e reconheçam a Deus como Senhor e
Criador de tudo e de todos. Que reconheçam a Igreja Santa fundada pelo Senhor
Jesus, nosso Redentor, concebido no seio da Virgem Puríssima e nossa Mãe.
Continuaremos vigilantes e alertas, orante e confiantes em Deus, no Seu poder.
Sob a proteção do General da Milícia Celeste, São Miguel Arcanjo, continuaremos
a luta incessante contra as forças e artimanhas de Satanás, que continua
incessantemente laborando para perder o maior número de almas. Mas Deus não
permitirá isso. Não desistiremos. Deus nos guarda e protege. Em tudo seja Ele
glorificado! (Pe Carlos Maria de Aguiar, Vice-Presidente da LCM)